Que conceitos, materiais e cores valiam a nossa seleção? Do Gabinete de Trendsetting da Feira Internacional de Design de Mobiliário de Colónia, na Alemanha, vêm as respostas a estas questões.
Os OPOSTOS ATRAEM-SE
Uma das fortes tendências é OPPOSITES, defendendo que dentro das 4 paredes da nossa casa podem coexistir ambientes e conceitos contraditórios: se por um lado nos queremos refugiar em ambientes puros, de estreita conexão com a natureza, por outro não dispensamos a tecnologia, e as vantagens de estarmos conectados ao mundo digital e de através dos smart phones, por exemplo, gerirmos a domótica da casa.
Esta coabitação à primeira vista incoerente ou contraditória espelha-se também nos materiais e nas cores, isto é, ao lado de um sofá de pele podemos ter uma consola ou uma mesinha de apoio em poliuretano, plástico. E podemos ter uma divisão da casa pintada num cinza e toda a restante área em verde. Nada disso nos deve surpreender.
NATURAL MATERIALS
A madeira está no topo dos materiais que são tendência, porque é um material sensorial, que se pode sentir e cheirar. A nogueira e o carvalho estão no centro do interesse, estejamos a falar de uma casa de banho ou de uma cozinha inteiramente forradas a madeira. É o material nobre que se tem vindo a 'ganhar adeptos' nos últimos anos que agora se reafirma como o material no epicentro das nossas escolhas.
VERDE É A COR
A cor da natureza é a cor do ano no Design de Interiores, e são as várias as tonalidades de verde, desde o menta ao verde mais forte. São estes os tons de verde que ganham proeminência na casa. Mas não é só o verde que nos inspira, também todas as escalas de cinza são bem-vindas pelos trendsetters internacionais, o que por exemplo nos faz evocar o Design escandinavo e a sua tradicional referência cromática que passa igualmente pelos brancos, cinzas e os pastéis.