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Rock my baby rock: Cadeiras de baloiço

12/02/2009
Se para si a cadeira de baloiço é sinónimo de férias, casa de campo ou praia, saiba que não tem de ser assim.

Se para si a cadeira de baloiço é sinónimo de férias, casa de campo ou praia, saiba que não tem de ser assim.

 

Até há um passado recente, estas peças eram inquestionavelmente colocadas fora do nosso quotidiano, mas a tendência da decoração dita que a cadeira de baloiço está a voltar lentamente e a reafirmar-se nas nossas casas durante todo o ano!

 

Por isso, não se deve negar ao tempo de concentração, contemplação, inspiração ou puro ócio, que o baloiço proporciona, quem sabe ao som de um bom clássico do Elvis Presley. Afinal, tal como a batida do 'rock 'n roll', a cadeira de baloiço volta sempre ao mesmo lugar!

A constância, mais ou menos forte, varia em função do ritmo que imprimimos ao baloiçar e que é ditado pelo nosso estado de espírito.

 

É uma janela de oportunidades e sensações que se abre e que não tem de estar confinada a um canto no escritório, ou ser alvo de cobiça de diversos olhares, todos à espreita a ver quem consegue aquele lugar especial.

 

Graças à inovação de alguns materiais, além da tradicional teka que as relegava para um ambiente de exterior, as cadeiras de baloiço podem rapidamente migrar para a sala e ocupar um lugar especial, como uma peça única que se diferencia de tudo o resto e que vai valorizar o seu ambiente e o seu projecto de decoração de interiores.

 

Habitue-se a esta ideia, abrindo a porta principal da sua casa a estas cadeiras que lhe vão dar a oportunidade de ser você a comandar o ritmo do seu descanso.

 

Sem nunca ter estado verdadeiramente fora de moda, como nunca estão os bons clássicos, a cadeira de baloiço e as suas formas redondas foram reinventadas nos anos 60, vestidas com cores fortes e introduzidas dessa forma no mercado como que reclamando um espaço de destaque nas nossas casas.

 

Algumas destas cadeiras de baloiço foram inspiradas no mobiliário clássico Thonet, feito com recurso à técnica da madeira vergada, introduzida na Europa por Michael Thonet no século XIX, e que rapidamente ultrapassou fronteiras, especialmente visível no fabrico de cadeiras e também canapés cujo design se mantém na actualidade.

 

De resto, a primeira cadeira Thonet datada de 1859, em madeira maciça vergada e assento em palha clara, e que hoje é conhecida como a cadeira ‘214’, tornou-se numa das primeiras produções de mobiliário industrial, com mais de 50 milhões de cópias vendidas até hoje.

 

A fama e o prestígio mundial do mobiliário Thonet, actualmente gerido pela quinta geração da família, é tal que em pleno século XXI algumas das peças originais estão a ser leiloadas nas mais prestigiadas casas de leilões, de entre as quais de destaca a gigante Christie’s.