PT EN FR

Thinqs
Magazine

Móveis contorcionistas

22/03/2009
Flexibilidade, resistência e liberdade de movimentos é o que permite a coleção ‘soft’ da Molo. Inspirada na técnica japonesa de recorte do papel, muito em voga ultimamente na decoração de interiores.

Flexibilidade, resistência e liberdade de movimentos é o que permite a coleção ‘soft’ da Molo, o que chamariamos de móveis contorcionistas.

  Inspirada na técnica japonesa de recorte do papel, muito em voga ultimamente na decoração de interiores, a marca canadiana desenhou bancos, pufs, paredes e candeeiros em polietileno, uma espécie de plástico de baixo custo e alta resistência.  

O material foi recortado seguindo a forma de uma colmeia, o que potencializa essa flexibilidade e permite que em segundos se possa montar e desmontar um banco ou um biombo.

 

Esta coleção foi apresentada em Abril, na Feira do Mobiliário em Milão, com uma instalação de vulto e voltou a marcar presença na ICFF em Nova Iorque, no mês de Setembro.

 

Quem por lá passou, teve a oportunidade de ver ao vivo estas “construções” num plástico ou papel ultra-resistente, à prova de água e do desgaste provocado pelo sol. Este material 100 % reciclável, permite quase tudo. É por isso que estes móveis têm este aspecto lúdico, próprio de quem pega numa construção e a adapta a um espaço reduzido ou a expande a uma área maior. Cada banco ou “parede” tem a possibilidade de encolher ou crescer como se de um fole se tratasse.

 

Foi a confiar nestas capacidades, que a Molo criou uma coleção de bancos e biombos, ou separadores de ambientes, que se expandem de uma espessura de 2 centímetros até quase ao limite das dimensões que se pretender, já que cada “modulo” pode ser ligado entre si através de ‘conectores’ magnéticos.

 

Esta coleção de softwall e softseat cumpre assim a filosofia da Molo de pesquisa de novos materiais, totalmente recicláveis, e criação de soluções de mobiliário e acessórios que desafiem as noções de espaço.