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Bestlite: Onda revivalista

12/09/2011
Renda-se ao racionalismo do candeeiro Bestlite, globalmente aceite como um dos ícones do design contemporâneo.

Renda-se ao racionalismo do candeeiro Bestlite, globalmente aceite como um dos ícones do design contemporâneo.

 

O Bestlite nasceu nos anos 30, quando assistíamos à consolidação de todos os princípios base da escola Bauhaus, a primeira escola do design que colocou em discussão, a necessidade de evidenciar o carácter funcional do design e a produção industrial.

 

O jovem designer britânico Robert Dudley Best conheceu um dos fundadores do movimento Bauhaus em Dusseldorf, quando era ainda estudante de design industrial e todos os pressupostos que estiveram na base de discussão levantada pela Bauhaus acabaram por influenciar o design do Bestlite.

 

Depois de uma série de testes, o candeeiro de Dudley Best entrou finalmente em produção, primeiro povoando os espaços de alguns serviços públicos britânicos, como os escritórios da Royal Air Force, que o apreciaram pela sua funcionalidade, e depois sendo adotado por alguns ateliers de arquitetos, ganhando desta forma uma enorme visibilidade.

 

Entre outros, Winston Churcill, o estadista britânico está na lista dos fiéis seguidores do Bestlite. Churchill teria a versão de mesa do candeeiro no lado esquerdo da sua secretária e fazia questão de o levar consigo nas viagens de trabalho.

 

Rapidamente o Bestlite ‘contagiou’ os espaços públicos, hóteis e restaurantes, um pouco por todo o mundo. Todos se renderam às evidências deste ícon do design que em 2004 passou a ser editado pela marca escandinava Gubi.

 

O Bestlite faz parte das coleções permanentes dos maiores museus do design de todo o mundo. O seu design é intemporal e dada a onda de revivalismo que tem invadido, de uma regra geral, todos os comportamentos de consumo, o seu design não podia ser mais contemporâneo.