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A identidade do design brasileiro

08/02/2012

Aproveitando o fôlego da 2ª edição da Paralela Móvel, a Feira Internacional de Design de mobiliário, que está decorrendo em São Paulo, falamos sobre a identidade do design brasileiro e seus protagonistas.

Nos últimos anos, o design pensado e feito no Brasil tem tido um crescimento que coincide com um maior reconhecimento internacional.

Externamente as maiores e mais prestigiadas marcas de design de mobiliário se têm desdobrado em convites a designers brasileiros, e internamente os criadores sentem esse enfoque sobre seu trabalho, revelando as suas produções mais genuínas.

Sabendo que o país está com sua auto estima reforçada, fruto do desenvolvimento sócio econômico dos últimos anos, novos designers brasileiros vão ocupando cada vez mais espaço no panorama nacional e internacional.

Assim se vai construindo o que faltava: pontes com a indústria moveleira e de iluminação.

Por esse motivo há quem diga, críticos e curadores nacionais, que o design brasileiro nunca esteve de tão boa saúde.

Nessa nova geração de talentos, incluímos nomes como Brunno Jahara, Rodrigo Almeida, Sérgio J.Matos, o atelier o Ovo, Paulo Alves, Marcelo Rosenbaum e tantos outros. São eles o ‘sangue novo’ que se cruza com a geração de criadores nacionais já consagrados.

 

Aqui falamos de Carlos Motta, Sérgio Rodrigues, e a dupla pioneira do design brasileiro além fronteiras: os irmãos Campana. Fernando e Humberto viajam a todo o vapor na cena internacional multiplicando o número de grifes que editam suas criações, contribuindo para uma contaminação positiva do design brasileiro no panorama mundial.

 

E que pontos caracterizam essa marca do DNA brasileiro no design?

 

Será sem dúvida, a diversidade cultural do país e o papel fundamental que o artesanato e o respeito pela tradição têm merecido na identidade nacional brasileira.

O design brasileiro reflete essas características e se afirma cada vez mais como um design autoral, resultante do estreitamento da aliança entre designers e artesãos.

No futuro esse diálogo mais próximo irá contribuir para o crescimento de uma economia social, que já existe, e que se pode desenvolver ainda mais.